Muitos consumidores têm dúvidas se a panela de pressão elétrica consome muita energia, especialmente diante do aumento das contas de luz e da busca por alternativas mais econômicas para o dia a dia.
Esse eletrodoméstico, que vem ganhando espaço nas cozinhas modernas, promete praticidade e segurança no preparo dos alimentos, substituindo a versão tradicional de fogão.
Com tecnologia que permite o cozimento automático e o controle preciso da pressão, a panela elétrica é uma aliada para quem busca agilidade, principalmente em rotinas corridas.
Entender se a panela de pressão elétrica gasta muita energia é essencial para avaliar se o uso diário realmente compensa, acompanhe este artigo do Equatorial 2 Via para mais detalhes.
Panela de pressão elétrica consome muita energia?
Não necessariamente, a panela de pressão elétrica não consome muita energia quando comparada a outros eletrodomésticos de uso frequente, desde que seja utilizada de forma adequada.
Em média, as panelas de pressão elétricas disponíveis no mercado brasileiro têm potência entre 800 e 1.200 watts, o que significa um consumo aproximado de 0,8 kWh a 1,2 kWh por hora de uso.
Considerando o tempo médio de preparo de alimentos, geralmente de 20 a 40 minutos, dependendo da receita, o gasto é relativamente baixo.
Por exemplo:
- Se uma panela de 1.000W é usada por 30 minutos por dia, o consumo mensal será em torno de 15 kWh.
- Com base na tarifa média nacional de R$ 0,90 por kWh (em 2025), isso representa cerca de R$ 13,50 por mês.
Esse valor é menor do que o consumo de outros eletrodomésticos, como chuveiro elétrico, ferro de passar ou forno elétrico, que têm potências mais altas e uso prolongado.
Além disso, a panela de pressão elétrica é projetada para cozinhar de forma mais eficiente, reduzindo o tempo de preparo e evitando desperdício de energia.
O isolamento térmico e o controle automático de temperatura fazem com que o aparelho consuma energia apenas quando necessário para manter a pressão interna, desligando-se automaticamente ao atingir o ponto ideal de cozimento.
Outro ponto positivo é que a maioria dos modelos modernos possui selo Procel de eficiência energética, indicando que foram testados e aprovados pelo Inmetro como aparelhos de baixo consumo.
No entanto, o gasto pode variar conforme o tipo de alimento, o tempo de cozimento e a potência do aparelho.
A panela de pressão elétrica em modo standby gasta energia?
Sim, a panela de pressão elétrica em modo standby gasta energia, ainda que em uma quantidade pequena.
Esse consumo ocorre porque, mesmo desligada aparentemente, a maioria dos modelos permanece conectada à rede elétrica e mantém alguns componentes internos ativos, como o painel digital, o sistema de aquecimento em espera e o circuito de controle.
Esse consumo é conhecido como “consumo fantasma” ou “standby power”, comum em diversos eletrodomésticos modernos.
De acordo com medições realizadas por institutos de eficiência energética, como o Procel e o Inmetro, o consumo médio de energia em standby de aparelhos como panelas elétricas, micro-ondas e air fryers varia entre 1 e 3 watts por hora.
Embora pareça pouco, o impacto se torna perceptível quando o equipamento permanece conectado à tomada 24 horas por dia.
Para exemplificar:
- Uma panela elétrica com consumo de 2W em modo standby, ligada continuamente, gasta cerca de 1,44 kWh por mês
- Considerando a tarifa média nacional de R$ 0,90 por kWh (em 2025), isso representa um gasto mensal aproximado de R$ 1,30 por aparelho
- Pode parecer insignificante, mas em uma casa com vários aparelhos em standby (TVs, roteadores, micro-ondas, cafeteiras, etc.), o total pode ultrapassar R$ 20,00 a R$ 30,00 mensais apenas com energia “oculta”.
Mesmo que o consumo individual da panela seja baixo, a soma de aparelhos em modo de espera contribui para o aumento da conta de luz e para o desperdício energético desnecessário.
Por isso, especialistas recomendam desconectar a panela de pressão elétrica da tomada sempre que ela não estiver em uso.
A panela de pressão elétrica é mais econômica que o fogão convencional?
Em muitos casos, sim, a panela de pressão elétrica é mais econômica que o fogão a gás, especialmente quando se considera o custo-benefício a longo prazo e a eficiência no uso da energia.
Ao comparar os dois métodos, é preciso analisar o gasto médio:
- Um botijão de gás de 13 kg custa, em média, R$ 120,00 em 2025 e rende cerca de 50 horas de chama acesa
- A panela elétrica, por outro lado, consome cerca de 1 kWh por hora, o que equivale a R$ 0,90 por hora de uso.
Assim, para o preparo de uma refeição de 30 minutos, o gasto médio seria de R$ 0,45 com eletricidade, contra aproximadamente R$ 1,20 com gás, dependendo da eficiência do fogão e da intensidade da chama.
Além da economia, a panela de pressão elétrica oferece vantagens adicionais, como:
- Segurança reforçada, com travas automáticas e controle de pressão
- Praticidade, pois o aparelho desliga sozinho e mantém o alimento aquecido
- Precisão, com diferentes modos de cozimento programados
- Menor perda de nutrientes, já que o cozimento ocorre de forma mais controlada.
No entanto, em regiões onde o preço da energia elétrica é muito alto, o uso constante pode tornar o custo equivalente ou ligeiramente superior ao do gás.
Nesses casos, o ideal é equilibrar o uso: utilizar a panela elétrica para preparos rápidos (como feijão e arroz) e o fogão para receitas que exigem cozimento prolongado.
Outra dica para economizar é optar por modelos com função de desligamento automático e aquecimento eficiente, além de evitar deixar o aparelho na tomada quando não estiver em uso, já que alguns modelos mantêm consumo em modo de espera (standby).
A panela de pressão elétrica consome muita energia apenas se usada de forma inadequada ou por longos períodos.
Quer saber mais sobre consumo de energia, economia doméstica e eletrodomésticos eficientes? Continue acompanhando nossos conteúdos no site!